Reuniu na passado 4ª-feira o juri para a atribuição dos prémios da 1ª Mini Maratona Fotográfica de Tomar.
O Juri, composto por:
- João Seguro, professor do Departamento de Artes Plásticas da ESTT,
- José Matias, fotógrafo de Tomar e
- Válter Ventura, professor do Departamento de Fotografia da ESTT,
deliberou:
1º lugar
Fotografia 4-4-1 de João Paulo Oliveira (montras)
2º lugar
Fotografia 2-3-2 de Pedro Lucas (luz)
3º lugar
Fotografia 10-3-2 de Bruno Coutinho (luz)
Os prémio serão entregues na próxima 3ª-feira à tarde no Departamento de Fotografia.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
1ª Mini-Maratona de Fotografia de Tomar
• 1ª Mini-Maratona Fotográfica de Tomar
• Regulamento
Ponto 1 – Objectivos e Âmbito:
• A 1ª Mini-Maratona Fotográfica de Tomar é um evento organizado pelo Núcleo de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar (NFIPT) e tem como objectivo a dinamização de boas práticas culturais dos seus associados e, em especial, contribuir para uma boa integração dos alunos do 1º ano do Curso Superior de Fotografia.
• A 1ª Mini-Maratona Fotográfica de Tomar está aberta a todos os aluno do Curso Superior de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar, com excepção dos membros da direcção do Núcleo, dos membros da organização da Mini-Maratona bem como dos membros do júri.
• A participação é feita de forma individual.
• No fim do concurso haverá lugar a um jantar de convívio com todos os participantes e a organização.
Ponto 2 – Data e Local:
• A 1ª Mini-Maratona Fotográfica do NFIPT realizar-se-á na 4ª-feira dia, 19 de Novembro de 2008.
• A concentração será no restaurante Abrigo d’Alma às 15h30, onde será entregue a cada participante um cartão de concorrente e a indicação do 1º tema e do local do posto de controlo seguinte.
• O início (partida para o 1º tema) será às 16h00.
• Em cada posto de controlo será sequencialmente validado o cartão de concorrente e será dada informação a cada participante sobre o tema seguinte e o local do posto de controlo seguinte.
• Haverá um total de 4 temas.
• Para cada tema os participantes disporão de 60 minutos.
Ponto 3 – Suporte:
• Só serão admitidos a concurso trabalhos no suporte fotográfico digital, pelo que os participantes deverão usar câmara fotográfica digital.
• Cada local/tema é limitado a apenas 3 (três) fotografias por participante.
• Os participantes que devem no fim apresentar o cartão com 12 fotografias no máximo, caso contrário a organização reserva-se no direito de seleccionar as primeiras 12 fotografias do cartão.
• As fotografias serão transferidas para o equipamento informático do NFIPT no último posto de controlo que terá conexão para qualquer tipo de cartão digital, pelo que não serão necessários cabos.
Ponto 4 – Júri:
• A avaliação e selecção dos trabalhos serão efectuadas por um Júri constituído por 3 (três) elementos.
• Os nomes dos elementos do Júri serão oportunamente divulgados no blogue nfipt.blogspot.com.
• O Júri determinará os critérios de selecção e de classificação das fotografias, os quais serão redigidos em acta.
• É da competência do Júri a atribuição dos prémios, podendo deliberar não atribuir, no todo ou em parte, caso nenhum dos trabalhos apresentados preencha os critérios determinados pelo Júri.
• O Júri deliberará até dia 25 de Novembro.
• Das decisões do júri não haverá recurso.
Ponto 5 – Prémios:
• 1º Prémio: 1 Câmara Fotográfica Digital Compacta (no valor de cerca de 200,00 €);
• 2º Prémio: 1 pack de 5 rolos a cores Kodak E100G (ou um pack de 6 rolos Kodak TMAX400 à escolha) + 1 Pen de 1Gb + 1 Microfone-auscultador para PC + 1 pack de 15 DVD’s (no valor total de cerca de 100,00 €);
• 3º Prémio: 1 Caixa de 100 folhas de Papel de Fotografia 18x24 + 1 Bolsa (no valor total de cerca de 50,00 €) .
• Poderão ser atribuídas menções honrosas às fotografias não premiadas cuja qualidade o justifique.
• A divulgação dos premiados será afixada na sede do NFIPT e postada no blogue nfipt.blogspot.com.
• Os participantes premiados, até ao 3º prémio, serão informados pessoalmente, por correio electrónico ou por via telefónica.
•
Ponto 6 – Inscrições:
• As inscrições na Mini-Maratona são gratuitas; as inscrições no jantar de convívio (não obrigatórias) são de 7,50 €.
• As inscrições devem ser feitas na sede ou no blogue do NFIPT – nfipt.blogspot.com.
• No acto de inscrição, cada participante deve indicar o seu nome, o número de aluno, o seu contacto e o tipo de cartão digital da sua máquina.
• As inscrições decorrerão até 17 de Novembro pelas 19h00.
Ponto 7 – Direitos:
• Os concorrentes cedem os direitos de reprodução das suas fotografias ao NFIPT, ficando salvaguardada a autoria e a não utilização para fins comerciais.
Ponto 8 – Responsabilidade:
• Os participantes devem trazer o seu próprio equipamento fotográfico.
• A organização não se responsabiliza por quaisquer danos físicos ou materiais durante o período da 1ª Mini-Maratona Fotográfica de Tomar.
Ponto 9 – Penalidades:
Os participantes serão desclassificados se:
• não cumprirem o tempo das etapas, isto é, ausência num dos posto de controlo;
• apresentarem comportamento que ponha em causa a sua segurança e a dos outros;
• não respeitarem os pontos apresentados no regulamento;
• não estiverem devidamente inscritos;
• não entregarem o cartão digital no último posto de controlo.
• Regulamento
Ponto 1 – Objectivos e Âmbito:
• A 1ª Mini-Maratona Fotográfica de Tomar é um evento organizado pelo Núcleo de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar (NFIPT) e tem como objectivo a dinamização de boas práticas culturais dos seus associados e, em especial, contribuir para uma boa integração dos alunos do 1º ano do Curso Superior de Fotografia.
• A 1ª Mini-Maratona Fotográfica de Tomar está aberta a todos os aluno do Curso Superior de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar, com excepção dos membros da direcção do Núcleo, dos membros da organização da Mini-Maratona bem como dos membros do júri.
• A participação é feita de forma individual.
• No fim do concurso haverá lugar a um jantar de convívio com todos os participantes e a organização.
Ponto 2 – Data e Local:
• A 1ª Mini-Maratona Fotográfica do NFIPT realizar-se-á na 4ª-feira dia, 19 de Novembro de 2008.
• A concentração será no restaurante Abrigo d’Alma às 15h30, onde será entregue a cada participante um cartão de concorrente e a indicação do 1º tema e do local do posto de controlo seguinte.
• O início (partida para o 1º tema) será às 16h00.
• Em cada posto de controlo será sequencialmente validado o cartão de concorrente e será dada informação a cada participante sobre o tema seguinte e o local do posto de controlo seguinte.
• Haverá um total de 4 temas.
• Para cada tema os participantes disporão de 60 minutos.
Ponto 3 – Suporte:
• Só serão admitidos a concurso trabalhos no suporte fotográfico digital, pelo que os participantes deverão usar câmara fotográfica digital.
• Cada local/tema é limitado a apenas 3 (três) fotografias por participante.
• Os participantes que devem no fim apresentar o cartão com 12 fotografias no máximo, caso contrário a organização reserva-se no direito de seleccionar as primeiras 12 fotografias do cartão.
• As fotografias serão transferidas para o equipamento informático do NFIPT no último posto de controlo que terá conexão para qualquer tipo de cartão digital, pelo que não serão necessários cabos.
Ponto 4 – Júri:
• A avaliação e selecção dos trabalhos serão efectuadas por um Júri constituído por 3 (três) elementos.
• Os nomes dos elementos do Júri serão oportunamente divulgados no blogue nfipt.blogspot.com.
• O Júri determinará os critérios de selecção e de classificação das fotografias, os quais serão redigidos em acta.
• É da competência do Júri a atribuição dos prémios, podendo deliberar não atribuir, no todo ou em parte, caso nenhum dos trabalhos apresentados preencha os critérios determinados pelo Júri.
• O Júri deliberará até dia 25 de Novembro.
• Das decisões do júri não haverá recurso.
Ponto 5 – Prémios:
• 1º Prémio: 1 Câmara Fotográfica Digital Compacta (no valor de cerca de 200,00 €);
• 2º Prémio: 1 pack de 5 rolos a cores Kodak E100G (ou um pack de 6 rolos Kodak TMAX400 à escolha) + 1 Pen de 1Gb + 1 Microfone-auscultador para PC + 1 pack de 15 DVD’s (no valor total de cerca de 100,00 €);
• 3º Prémio: 1 Caixa de 100 folhas de Papel de Fotografia 18x24 + 1 Bolsa (no valor total de cerca de 50,00 €) .
• Poderão ser atribuídas menções honrosas às fotografias não premiadas cuja qualidade o justifique.
• A divulgação dos premiados será afixada na sede do NFIPT e postada no blogue nfipt.blogspot.com.
• Os participantes premiados, até ao 3º prémio, serão informados pessoalmente, por correio electrónico ou por via telefónica.
•
Ponto 6 – Inscrições:
• As inscrições na Mini-Maratona são gratuitas; as inscrições no jantar de convívio (não obrigatórias) são de 7,50 €.
• As inscrições devem ser feitas na sede ou no blogue do NFIPT – nfipt.blogspot.com.
• No acto de inscrição, cada participante deve indicar o seu nome, o número de aluno, o seu contacto e o tipo de cartão digital da sua máquina.
• As inscrições decorrerão até 17 de Novembro pelas 19h00.
Ponto 7 – Direitos:
• Os concorrentes cedem os direitos de reprodução das suas fotografias ao NFIPT, ficando salvaguardada a autoria e a não utilização para fins comerciais.
Ponto 8 – Responsabilidade:
• Os participantes devem trazer o seu próprio equipamento fotográfico.
• A organização não se responsabiliza por quaisquer danos físicos ou materiais durante o período da 1ª Mini-Maratona Fotográfica de Tomar.
Ponto 9 – Penalidades:
Os participantes serão desclassificados se:
• não cumprirem o tempo das etapas, isto é, ausência num dos posto de controlo;
• apresentarem comportamento que ponha em causa a sua segurança e a dos outros;
• não respeitarem os pontos apresentados no regulamento;
• não estiverem devidamente inscritos;
• não entregarem o cartão digital no último posto de controlo.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Semana de Fotografia da Golegã
A decorrer entre 13 e 18 de Outubro, na Casa-Estúdio Carlos Relvas, mostra ser uma excelente oportunidade de entrar em contacto com os bastidores da fotografia, levando-nos numa viagem temporal de quse dois séculos.
O público interessado vai ter ao seu dispor a exposição Processos Históricos Alternativos – uma experiência pedagógica , conferências sobre os primeiros processos fotográficos utilizados (albunia, papel salgado, colódio húmido,etc) e ainda a possibilidade de os pôr em prática em workshops realizados para o efeito, nos quais as crianças também podem participar.
Para mais informações consultar o site da Câmara Municipal da Golegã ou o site do IPT. A pré-inscrição para os workshops pode ser feita via Internet.
A decorrer entre 13 e 18 de Outubro, na Casa-Estúdio Carlos Relvas, mostra ser uma excelente oportunidade de entrar em contacto com os bastidores da fotografia, levando-nos numa viagem temporal de quse dois séculos.
O público interessado vai ter ao seu dispor a exposição Processos Históricos Alternativos – uma experiência pedagógica , conferências sobre os primeiros processos fotográficos utilizados (albunia, papel salgado, colódio húmido,etc) e ainda a possibilidade de os pôr em prática em workshops realizados para o efeito, nos quais as crianças também podem participar.
Para mais informações consultar o site da Câmara Municipal da Golegã ou o site do IPT. A pré-inscrição para os workshops pode ser feita via Internet.
terça-feira, 10 de junho de 2008
2º Semestre
1º Ano
Frequências
Fotografia I Entrega do trabalho 17 Junho 10h00 Gabinete
Fotografia Digital I 17 Junho 10h30
História da Fotografia 5 Junho 16h00
História e Teorias da Arte 20 Junho 10h30
Óptica 13 Junho * 14h30 B 257 O 219
Química 16 Maio 15h00
Exames
Fotografia Digital I 30 Junho 10h30
História da Fotografia 26 Junho 10h00
História e Teorias da Arte 2 Julho 10h30
Óptica 30 Junho 14h30 B 257,259,128 O 219
Química 4 Julho 15h00
Exames de recurso
Fotografia Digital I 14 Julho 10h30
História da Fotografia 17 Julho 10h00
História e Teorias da Arte 21 Julho 10h30
Óptica 14 Julho 14h30 B 257,128 O 219
Química 16 Julho 15h00
* Esclarecimento de dúvidas à disciplina de Óptica no dia 12/06 às 17h00, na sala de aula habitual.
2º Ano
Frequências
Fotografia II 5 Junho 18h00
Fotografia Digital II Entrega do projecto 12 Junho 15h00 gabinete
Sensitometria 12 Junho 14h30 O 218
Teorias da Imagem II 6 Junho 14h00 B 256
Sistemas de Captura Digital Entrega do projecto 12 Junho 15h00 gabinete
Exames
Fotografia II 26 Junho 14h00
Fotografia Digital II 23 Junho A 9h00 B 11h00 H 174
Sensitometria 1 Julho 14h30 B 257
Teorias da Imagem II 2 Julho 14h30 B 256
Sistemas de Captura Digital 24 Junho A 9h00 B 11h00
Processos de Impressão em Ouro 23 Junho 16h00
Exames de recurso
Fotografia II 17 Julho 14h00
Fotografia Digital II 14 Julho A 9h00 B 11h00 H 174
Sensitometria 17 Julho 14h30 B 257
Teorias da Imagem II 21 Julho 14h30 O 204
Sistemas de Captura Digital 15 Julho A 9h00 B 11h00 H 174
Processos de Impressão em Ouro 14 Julho 16h00
3º Ano
Frequências
Fotografia III 5 Junho 14h00 Aula
Projecto em Fotografia Entrega 20 Junho Apresentação 27 Junho 9h00
Crítica da fotografia contemporânea 18 Junho 10h00
Gestão de Cor 16 Junho A 9h00 B 11h00 H 174 Entrega 12 Junho 14h00 Gabinete
Exames
Crítica da fotografia contemporânea 25 Junho 10h00
Gestão de Cor 30 Junho A 9h00 B 11h00 H 174
Processos Cromogéneos 23 Junho 10h00 Q 203
Exames de Recurso
Fotografia III 17 Julho 10h00
Projecto em Fotografia 16 Julho 4º ano 9h00 24 Julho 3º ano 10h00
Crítica da fotografia contemporânea 23 Julho 10h00
Gestão de Cor 15 Julho A 14h00 B 16h00 H 174
´
Processos Cromogéneos 14 Julho 10h00 Q 204
Frequências
Fotografia I Entrega do trabalho 17 Junho 10h00 Gabinete
Fotografia Digital I 17 Junho 10h30
História da Fotografia 5 Junho 16h00
História e Teorias da Arte 20 Junho 10h30
Óptica 13 Junho * 14h30 B 257 O 219
Química 16 Maio 15h00
Exames
Fotografia Digital I 30 Junho 10h30
História da Fotografia 26 Junho 10h00
História e Teorias da Arte 2 Julho 10h30
Óptica 30 Junho 14h30 B 257,259,128 O 219
Química 4 Julho 15h00
Exames de recurso
Fotografia Digital I 14 Julho 10h30
História da Fotografia 17 Julho 10h00
História e Teorias da Arte 21 Julho 10h30
Óptica 14 Julho 14h30 B 257,128 O 219
Química 16 Julho 15h00
* Esclarecimento de dúvidas à disciplina de Óptica no dia 12/06 às 17h00, na sala de aula habitual.
2º Ano
Frequências
Fotografia II 5 Junho 18h00
Fotografia Digital II Entrega do projecto 12 Junho 15h00 gabinete
Sensitometria 12 Junho 14h30 O 218
Teorias da Imagem II 6 Junho 14h00 B 256
Sistemas de Captura Digital Entrega do projecto 12 Junho 15h00 gabinete
Exames
Fotografia II 26 Junho 14h00
Fotografia Digital II 23 Junho A 9h00 B 11h00 H 174
Sensitometria 1 Julho 14h30 B 257
Teorias da Imagem II 2 Julho 14h30 B 256
Sistemas de Captura Digital 24 Junho A 9h00 B 11h00
Processos de Impressão em Ouro 23 Junho 16h00
Exames de recurso
Fotografia II 17 Julho 14h00
Fotografia Digital II 14 Julho A 9h00 B 11h00 H 174
Sensitometria 17 Julho 14h30 B 257
Teorias da Imagem II 21 Julho 14h30 O 204
Sistemas de Captura Digital 15 Julho A 9h00 B 11h00 H 174
Processos de Impressão em Ouro 14 Julho 16h00
3º Ano
Frequências
Fotografia III 5 Junho 14h00 Aula
Projecto em Fotografia Entrega 20 Junho Apresentação 27 Junho 9h00
Crítica da fotografia contemporânea 18 Junho 10h00
Gestão de Cor 16 Junho A 9h00 B 11h00 H 174 Entrega 12 Junho 14h00 Gabinete
Exames
Crítica da fotografia contemporânea 25 Junho 10h00
Gestão de Cor 30 Junho A 9h00 B 11h00 H 174
Processos Cromogéneos 23 Junho 10h00 Q 203
Exames de Recurso
Fotografia III 17 Julho 10h00
Projecto em Fotografia 16 Julho 4º ano 9h00 24 Julho 3º ano 10h00
Crítica da fotografia contemporânea 23 Julho 10h00
Gestão de Cor 15 Julho A 14h00 B 16h00 H 174
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Processos Cromogéneos 14 Julho 10h00 Q 204
terça-feira, 3 de junho de 2008
Conferências no âmbito da disciplina de Projecto
No mês de Maio houve “aulas extra” no nosso curso de fotografia. Daquelas aulas boas, mesmo, mesmo, boas, a não perder, por não serem obrigatórias, onde a matéria é actualíssima, útil e necessária para o nosso quotidiano, enquanto pessoas e fotógrafos. Trataram-se, de conferências com fotógrafos reconhecidos, organizadas no âmbito da disciplina de projecto, do terceiro ano, mas que estiveram abertas a todos os alunos de fotografia e a curiosos. Trouxeram-nos um conhecimento prático acerca da realidade, dos factos vividos na primeira pessoa, exemplificaram o que é conviver com a fotografia no dia-a-dia, sendo independente de instituições como a escola, por exemplo. Serviram para partilhar experiências, visualizar trabalhos, tirar dúvidas, aprender de uma forma dinâmica. Confirmando-nos de que as noites em branco, o cansaço, as impressões mal feitas, as exposições para as quais não fomos seleccionados, são apenas ossos de um ofício que já sabíamos à partida não ser fácil, mas que é o melhor que poderíamos ter escolhido. As conferências tiveram início no dia 9 de Maio com Marta Sicurella, continuando no dia 16 com José Lamas e Valter Ventura finalizando, no dia 30, com Daniel Malhão.
Conferência de Marta Sicurella
No dia 9 de Maio, por volta do meio-dia recebemos a visita da fotógrafa contemporânea Marta Sicurella, reconhecida, por ter ganho o Prémio de Fotografia Pedro Miguel Frade, no Centro Português de Fotografia, por ter participado na 3ª edição da Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo, e por expor com alguma regularidade os seus trabalhos. Originária de Parma, Itália, veio para Portugal em 1999, concluiu o curso avançado de fotografia no Ar.Co, esteve seis meses na TEC-TECE, École Nationale de Photographie em França, e mais recentemente, participou na 2ª edição do Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, do qual resultou numa exposição que inaugurou dia 12 de Maio. Para início de conversa confrontou-nos com duas perguntas simples «Como entendem a fotografia?» e «Qual o papel do fotógrafo em 2008?». Questões às quais poucos foram capazes de responder, no momento, por necessitarem de alguma reflexão prévia, para o fazer devidamente. A intenção da fotografia é, principalmente, registar a realidade, mas «já foi tudo mostrado e desmanchado até ao impossível, o que é que ainda há para mostrar?», perguntou-nos de forma pertinente. Respondeu a esta pergunta com novas perguntas: «Será que temos de mostrar a realidade tal como ela é?», «Já que foi tudo mostrado, não podemos mostrar as coisas de outra forma?». Como seguimento e resposta às perguntas anteriores, explicou que, na actualidade, entende que o fotógrafo tem um «papel mais alargado» quanto ao seu trabalho, mas também, mais «ambíguo» devido ao «excesso de informação» a que temos acesso diariamente e à quantidade de «ficção que se constrói à volta dos factos reais», que é necessário interpretar constantemente. Referiu a tendência crescente em agências que sempre tiveram uma linha mais documental, como a Magnum, de contratar fotógrafos que abordam assuntos pertinentes dando-lhes um toque artístico, fazendo uma «fotografia artística da realidade», como por exemplo, Alessandra Sanguinetti, com o intuito de renovar a nossa memória visual, cansada de «clichés». Mostrou alguns dos seus trabalhos, informando-nos de que trabalha quase sempre em médio formato com película, por ainda não se sentir muito atraída pela fotografia digital. Relativamente às suas paisagens nocturnas compartilhou que «com as longas exposições descobrem-se coisas que os olhos não conseguem ver», obtendo-se uma «fotografia meditativa e não em cima do segundo», a «criação» nasce quando se entrega ao «descontrole», agrada-lhe fotografar espontaneamente. Pelo contrário, quando se encontra em fases de projecto, o seu trabalho torna-se «demorado» e «doloroso». Enquanto esteve na residência artística em França, dissecou a fotografia a tal ponto que lhe ficou o vazio, «se soubermos onde fizemos uma imagem, porquê, para quê, acabamos sem nada, é demasiado racional; é preciso questionar o nosso trabalho de uma forma profunda, mas sem o matar por completo». Para melhor nos elucidar deixou-nos com uma frase de Diane Arbus «A fotografia é um segredo sobre um segredo. Quanto mais nos diz, menos ficamos a saber». Ainda acerca do processo criativo deixou-nos algumas reflexões valiosas que fazem parte da sua filosofia de vida: «Antes de pegar na câmara e disparar o mundo em redor, é preciso olhar para dentro e perceber o que é que nós precisamos.»; «Saber o que não queremos é um ponto de partida.»; «O que é realmente necessário é encontrar o nosso ponto de vista, verdadeiro e espontâneo.»; «Por muito que uma pessoa se odeie, não vai deixar de ser ela própria.». Relativamente ao mercado de arte, confessou-nos de que se trata de um meio insensível e opressor, para o qual é preciso estar bem preparado, pois exige de nós um grande esforço. Por exemplo, «trabalhar com uma galeria significa sermos representados por alguém», o que não significa que sejamos sempre bem representados. Para finalizar a sua intervenção sugeriu-nos que viajássemos muito, participássemos em concursos, seminários, concorrêssemos a bolsas e fossemos sempre bastante activos no que concerne à fotografia, porque é a melhor forma de nos mantermos actualizados, crescer enquanto pessoas, arranjar contactos e maturar o nosso trabalho. «Enquanto estamos fechados no quarto é tudo maravilhoso, mas o mundo não entra aí». Deixou-nos ainda, alguns sites para consultarmos, como: www.resartis.org (uma base de dados de residências para as quais nos podemos candidatar); www.ensp.com (endereço da escola Francesa onde estudou); www.artesideias.pt (site do concurso jovens criadores). Fez também referência ao fotógrafo Simon Norfolk.
Conferência de Valter Ventura e José Lamas
No dia 16 de Maio foi a vez de José Lamas e Valter Ventura partilharem as suas experiências, com um púbico reduzido mas atento a cada gesto e a cada palavra que proferiram. Sempre num tom descontraído e dinâmico, a conversa prolongou-se e só acabou porque a hora de almoço assim o exigiu. José Lamas começou por licenciar-se em pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, mas cedo tomou o gosto pela fotografia e teve necessidade de se dedicar a ela de uma forma mais aprofundada, pelo que se inscreveu no Ar.Co, concluindo o curso avançado. Actualmente concluiu o Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística*. Ganha a vida como arquitecto, mas a fotografia é o meio privilegiado com que se expressa. Valter Ventura é licenciado em História da Arte, mas também teve necessidade de se ligar à fotografia. À semelhança de José Lamas concluiu o curso avançado do Ar.Co, e mais recentemente, o Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística*. É ainda professor de História e Teorias da Arte, Teorias da Imagem no Curso Superior de Fotografia e Fotografia da nossa escola. Conheceram-se no Ar.Co e por sugestão do tutor Nuno Faria começaram a trabalhar juntos, tal concretizou-se e funcionou bem porque ambos «pensam a fotografia da mesma forma» e conseguem «trabalhar enquanto um só». Inicialmente fotografaram-se em estúdio a jogar xadrez, «um jogo que não tem tempo», registando a pausa entre o jogo, aquela altura meditativa em que se antevê as próximas jogadas mentalmente. Procurando registar em película os dois espaços temporais distintos do xadrez, o tempo do jogo visível – a posição que as peças ocupam no tabuleiro – e o tempo do jogo invisível, aquele «que se passa na cabeça do jogador» – a posição que as peças ocuparão no tabuleiro, nas quatro ou cinco jogadas seguintes. Rapidamente trocaram o estúdio pelo exterior, enquadrando-se em paisagens inusitadas, tentando registar o alheamento inerente ao jogo, que parece criar «uma bolha temporal» à volta dos jogadores. Como exemplo do poder com que o xadrez envolve as pessoas referiram Duchamp, o artista que deixou de produzir arte para se dedicar, exclusivamente, ao jogo, por considerar que «Nem todos os artistas são jogadores de xadrez, mas todos os jogadores de xadrez são artistas». Admitiram também que ainda não conseguiram abandonar este projecto e sempre que surge a oportunidade fazem mais uma foto para acrescentar a esta série. Depois de concluído o curso no Ar.Co sentiram a necessidade de continuar a fotografar, os dois fotógrafos voltaram a juntar-se para trabalhar, e a partir dai, grande parte dos seus projectos fotográficos foram realizados enquanto dupla. A sua primeira aparição pública foi no concurso ANTECIPARTE em 2006, o qual resultou na participação num festival de artes performativas. O projecto a Longa Marcha foi pensado para o Escrita na Paisagem, Festival de Performance e Artes da Terra de Évora. Partindo do facto de o ser humano marcar o território na vertical através de marcos, bandeiras ou afins, realizaram uma série de imagens em que dois personagens, representados pelos fotógrafos, arrastam um pau branco ao longo de searas, rios, montes e escarpas de paisagens belíssimas, até a um local específico, não se sabe bem qual, e o colocam na vertical, vendo todo o seu esforço compensado. Depois de concluída a árdua tarefa, a longa marcha chaga ao fim. Para entendermos melhor o conceito deste trabalho aconselharam o visionamento do documentário A Marcha dos Pinguins. Estas fotos foram apresentadas em moopies, espalhados pela cidade, como se de cartazes de apresentação de uma exposição se tratassem, os quais o público descobria com recurso a um mapa. Para o curso da Gulbenkian desenvolveram um projecto fotográfico, juntamente com um vídeo onde abordam o tema Acto Isolado, que pretende retratar profissões estranhas e eventualmente desnecessárias, em que parece não se fazer nada de concreto a não ser esperar que algo aconteça, para se carregar num botão, ao jeito de um Homer Simpson, entregar encomendas cujo conteúdo se desconhece, guardar os pertences de alguém enquanto este visita um museu, etc, que quando vistas isoladamente não parecem fazer sentido algum, mas que funcionam no todo. O projecto foi desenvolvido nas caves da Gulbenkian, aproveitando a luz artificial existente, sendo a primeira vez que desenvolvem um trabalho mais urbano, em que outras personagens se juntam à composição das imagens, para além dos fotógrafos. O seu trabalho tem um tom performativo, na medida em que encenam para a câmara, ficcionando a realidade e fotografando a acção que daí resulta, já foram, inclusivamente, convidados para fazer performances, pois foram confundidos com performers. Uma das suas grandes referências fotográficas é Jeff Wall. Para além disso recolhem influências de tudo aquilo que os rodeia e fascina, incluindo da sua vida: «quando assumimos profundamente que somos fotógrafos, tudo o que se passa na nossa vida pode transformar-se em trabalho fotográfico». Usam especialmente a paisagem como palco onde representam as suas ideias e presenteiam os nossos olhos com belas ironias sobre a condição humana. De momento não se encontram ligados a nenhuma galeria, porque consideram que é um campo algo escorregadio. Apesar de funcionar como uma forma de dar a conhecer o seu trabalho nacional e internacionalmente, e das vantagens financeiras que traz, ainda não sentiram a necessidade de ser representados por uma galeria, porque ainda não lhes faltou trabalho e são livres de fazer o que bem entenderem, desta forma, sem pressões. Vão dando resposta, sobretudo aos convites que lhes são feitos, pois parece-lhes mais conveniente ter um ponto de partida para começar a trabalhar, porém, não se limitam a isso, continuando a trabalhar em projectos paralelos, e a tentar enriquecer os seus conhecimentos no campo da fotografia, motivo pelo qual concorreram ao curso da Gulbenkian. Já próximo do final da conferência, fomos convidados a intervir e a conversa tomou um rumo diferente, mais direccionado para nós, alunos, em que os fotógrafos partilharam opiniões acerca do seu trabalho, experiências, e deram alguns conselhos úteis para a nossa prática fotográfica no futuro. Acerca do Ar.Co partilharam que é uma escola com um funcionamento um pouco diferente daquele a que estamos habituados no IPT, pois não tem avaliações, «faz-se o trabalho há medida que vai havendo tempo», não tem uma componente teórica muito forte e a passagem de ano é feita no final de cada ano lectivo mediante a apresentação de um portfólio. Desta forma há uma grande responsabilização do aluno, este que tem que trabalhar sobretudo sozinho, ser capaz de encontrar o seu ritmo próprio de trabalho, tem uma grande liberdade criativa, sendo orientado basicamente pelo seu tutor. Do concurso ANTECIPARTE tiveram uma experiência muito positiva, pois entre o momento da selecção e da exposição conseguiram produzir algum trabalho novo, ao que parece «as pessoas são convidadas a participar e a produzir trabalho novo para a exposição». Explicaram que as séries não funcionam «como um castelo de cartas em que cada imagem desempenha uma função específica», são imagens pensadas isoladamente que acabam por ter a mesma linguagem e que se encaixam num conjunto. Daí a preocupação com o vestuário das suas personagens, por exemplo, que é sempre neutro e não pretende trazer informação extra à leitura da imagem. Partilharam que é importante ter sempre alguém que veja o nosso trabalho de uma forma objectiva e o critique ajudando-nos na edição do mesmo, porque é quase impossível conseguirmos distanciarmo-nos dele, e para além do mais, «muitos trabalhos vivem do confronto de opiniões» Relativamente às críticas ao trabalho, explicaram-nos que «há questões pertinentes que podem surgir de uma crítica negativa». Em primeiro lugar temos que saber bem o que queremos transmitir com o nosso trabalho, perceber se o conseguimos ou não mostrando-o a outros, comparando a opinião destes com a nossa, concluir o que é que está bem, o que é que falhou, se é necessário repeti-lo, alterando um ou outro pormenor, etc. Contudo, temos que ser firmes nas nossas convicções e não deixar que as críticas influenciem completamente o nosso trabalho, «quando as críticas convergirem nos mesmos pontos» temos que estar alerta, pois é evidente que haja uma razão para isso, mas quando as críticas forem muito díspares, temos que discernir quais é que nos interessa realmente interiorizar, «há opiniões provocadoras, radicais, que servem para sabermos justificar o nosso trabalho». A «honestidade», a «franqueza», o «profissionalismo» são elementos muito importantes para os fotógrafos, no que concerne ao seu trabalho. * O seu mais recente trabalho pode ser visto na exposição que vigora na Sede da Fundação Calouste Gulbenkian, desde o dia 12 de Maio até dia 15 de Junho, na Galeria de Exposições Temporárias, no Piso 01, de 3ª a Domingo, entre as 10:00 e as 18:00, sendo a entrada livre.
Pedimos desculpa pela inexistência do artigo sobre a conferência do Daniel Malhão, mas ainda não se encontra disponível.
Conferência de Marta Sicurella
No dia 9 de Maio, por volta do meio-dia recebemos a visita da fotógrafa contemporânea Marta Sicurella, reconhecida, por ter ganho o Prémio de Fotografia Pedro Miguel Frade, no Centro Português de Fotografia, por ter participado na 3ª edição da Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo, e por expor com alguma regularidade os seus trabalhos. Originária de Parma, Itália, veio para Portugal em 1999, concluiu o curso avançado de fotografia no Ar.Co, esteve seis meses na TEC-TECE, École Nationale de Photographie em França, e mais recentemente, participou na 2ª edição do Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, do qual resultou numa exposição que inaugurou dia 12 de Maio. Para início de conversa confrontou-nos com duas perguntas simples «Como entendem a fotografia?» e «Qual o papel do fotógrafo em 2008?». Questões às quais poucos foram capazes de responder, no momento, por necessitarem de alguma reflexão prévia, para o fazer devidamente. A intenção da fotografia é, principalmente, registar a realidade, mas «já foi tudo mostrado e desmanchado até ao impossível, o que é que ainda há para mostrar?», perguntou-nos de forma pertinente. Respondeu a esta pergunta com novas perguntas: «Será que temos de mostrar a realidade tal como ela é?», «Já que foi tudo mostrado, não podemos mostrar as coisas de outra forma?». Como seguimento e resposta às perguntas anteriores, explicou que, na actualidade, entende que o fotógrafo tem um «papel mais alargado» quanto ao seu trabalho, mas também, mais «ambíguo» devido ao «excesso de informação» a que temos acesso diariamente e à quantidade de «ficção que se constrói à volta dos factos reais», que é necessário interpretar constantemente. Referiu a tendência crescente em agências que sempre tiveram uma linha mais documental, como a Magnum, de contratar fotógrafos que abordam assuntos pertinentes dando-lhes um toque artístico, fazendo uma «fotografia artística da realidade», como por exemplo, Alessandra Sanguinetti, com o intuito de renovar a nossa memória visual, cansada de «clichés». Mostrou alguns dos seus trabalhos, informando-nos de que trabalha quase sempre em médio formato com película, por ainda não se sentir muito atraída pela fotografia digital. Relativamente às suas paisagens nocturnas compartilhou que «com as longas exposições descobrem-se coisas que os olhos não conseguem ver», obtendo-se uma «fotografia meditativa e não em cima do segundo», a «criação» nasce quando se entrega ao «descontrole», agrada-lhe fotografar espontaneamente. Pelo contrário, quando se encontra em fases de projecto, o seu trabalho torna-se «demorado» e «doloroso». Enquanto esteve na residência artística em França, dissecou a fotografia a tal ponto que lhe ficou o vazio, «se soubermos onde fizemos uma imagem, porquê, para quê, acabamos sem nada, é demasiado racional; é preciso questionar o nosso trabalho de uma forma profunda, mas sem o matar por completo». Para melhor nos elucidar deixou-nos com uma frase de Diane Arbus «A fotografia é um segredo sobre um segredo. Quanto mais nos diz, menos ficamos a saber». Ainda acerca do processo criativo deixou-nos algumas reflexões valiosas que fazem parte da sua filosofia de vida: «Antes de pegar na câmara e disparar o mundo em redor, é preciso olhar para dentro e perceber o que é que nós precisamos.»; «Saber o que não queremos é um ponto de partida.»; «O que é realmente necessário é encontrar o nosso ponto de vista, verdadeiro e espontâneo.»; «Por muito que uma pessoa se odeie, não vai deixar de ser ela própria.». Relativamente ao mercado de arte, confessou-nos de que se trata de um meio insensível e opressor, para o qual é preciso estar bem preparado, pois exige de nós um grande esforço. Por exemplo, «trabalhar com uma galeria significa sermos representados por alguém», o que não significa que sejamos sempre bem representados. Para finalizar a sua intervenção sugeriu-nos que viajássemos muito, participássemos em concursos, seminários, concorrêssemos a bolsas e fossemos sempre bastante activos no que concerne à fotografia, porque é a melhor forma de nos mantermos actualizados, crescer enquanto pessoas, arranjar contactos e maturar o nosso trabalho. «Enquanto estamos fechados no quarto é tudo maravilhoso, mas o mundo não entra aí». Deixou-nos ainda, alguns sites para consultarmos, como: www.resartis.org (uma base de dados de residências para as quais nos podemos candidatar); www.ensp.com (endereço da escola Francesa onde estudou); www.artesideias.pt (site do concurso jovens criadores). Fez também referência ao fotógrafo Simon Norfolk.
Conferência de Valter Ventura e José Lamas
No dia 16 de Maio foi a vez de José Lamas e Valter Ventura partilharem as suas experiências, com um púbico reduzido mas atento a cada gesto e a cada palavra que proferiram. Sempre num tom descontraído e dinâmico, a conversa prolongou-se e só acabou porque a hora de almoço assim o exigiu. José Lamas começou por licenciar-se em pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, mas cedo tomou o gosto pela fotografia e teve necessidade de se dedicar a ela de uma forma mais aprofundada, pelo que se inscreveu no Ar.Co, concluindo o curso avançado. Actualmente concluiu o Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística*. Ganha a vida como arquitecto, mas a fotografia é o meio privilegiado com que se expressa. Valter Ventura é licenciado em História da Arte, mas também teve necessidade de se ligar à fotografia. À semelhança de José Lamas concluiu o curso avançado do Ar.Co, e mais recentemente, o Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística*. É ainda professor de História e Teorias da Arte, Teorias da Imagem no Curso Superior de Fotografia e Fotografia da nossa escola. Conheceram-se no Ar.Co e por sugestão do tutor Nuno Faria começaram a trabalhar juntos, tal concretizou-se e funcionou bem porque ambos «pensam a fotografia da mesma forma» e conseguem «trabalhar enquanto um só». Inicialmente fotografaram-se em estúdio a jogar xadrez, «um jogo que não tem tempo», registando a pausa entre o jogo, aquela altura meditativa em que se antevê as próximas jogadas mentalmente. Procurando registar em película os dois espaços temporais distintos do xadrez, o tempo do jogo visível – a posição que as peças ocupam no tabuleiro – e o tempo do jogo invisível, aquele «que se passa na cabeça do jogador» – a posição que as peças ocuparão no tabuleiro, nas quatro ou cinco jogadas seguintes. Rapidamente trocaram o estúdio pelo exterior, enquadrando-se em paisagens inusitadas, tentando registar o alheamento inerente ao jogo, que parece criar «uma bolha temporal» à volta dos jogadores. Como exemplo do poder com que o xadrez envolve as pessoas referiram Duchamp, o artista que deixou de produzir arte para se dedicar, exclusivamente, ao jogo, por considerar que «Nem todos os artistas são jogadores de xadrez, mas todos os jogadores de xadrez são artistas». Admitiram também que ainda não conseguiram abandonar este projecto e sempre que surge a oportunidade fazem mais uma foto para acrescentar a esta série. Depois de concluído o curso no Ar.Co sentiram a necessidade de continuar a fotografar, os dois fotógrafos voltaram a juntar-se para trabalhar, e a partir dai, grande parte dos seus projectos fotográficos foram realizados enquanto dupla. A sua primeira aparição pública foi no concurso ANTECIPARTE em 2006, o qual resultou na participação num festival de artes performativas. O projecto a Longa Marcha foi pensado para o Escrita na Paisagem, Festival de Performance e Artes da Terra de Évora. Partindo do facto de o ser humano marcar o território na vertical através de marcos, bandeiras ou afins, realizaram uma série de imagens em que dois personagens, representados pelos fotógrafos, arrastam um pau branco ao longo de searas, rios, montes e escarpas de paisagens belíssimas, até a um local específico, não se sabe bem qual, e o colocam na vertical, vendo todo o seu esforço compensado. Depois de concluída a árdua tarefa, a longa marcha chaga ao fim. Para entendermos melhor o conceito deste trabalho aconselharam o visionamento do documentário A Marcha dos Pinguins. Estas fotos foram apresentadas em moopies, espalhados pela cidade, como se de cartazes de apresentação de uma exposição se tratassem, os quais o público descobria com recurso a um mapa. Para o curso da Gulbenkian desenvolveram um projecto fotográfico, juntamente com um vídeo onde abordam o tema Acto Isolado, que pretende retratar profissões estranhas e eventualmente desnecessárias, em que parece não se fazer nada de concreto a não ser esperar que algo aconteça, para se carregar num botão, ao jeito de um Homer Simpson, entregar encomendas cujo conteúdo se desconhece, guardar os pertences de alguém enquanto este visita um museu, etc, que quando vistas isoladamente não parecem fazer sentido algum, mas que funcionam no todo. O projecto foi desenvolvido nas caves da Gulbenkian, aproveitando a luz artificial existente, sendo a primeira vez que desenvolvem um trabalho mais urbano, em que outras personagens se juntam à composição das imagens, para além dos fotógrafos. O seu trabalho tem um tom performativo, na medida em que encenam para a câmara, ficcionando a realidade e fotografando a acção que daí resulta, já foram, inclusivamente, convidados para fazer performances, pois foram confundidos com performers. Uma das suas grandes referências fotográficas é Jeff Wall. Para além disso recolhem influências de tudo aquilo que os rodeia e fascina, incluindo da sua vida: «quando assumimos profundamente que somos fotógrafos, tudo o que se passa na nossa vida pode transformar-se em trabalho fotográfico». Usam especialmente a paisagem como palco onde representam as suas ideias e presenteiam os nossos olhos com belas ironias sobre a condição humana. De momento não se encontram ligados a nenhuma galeria, porque consideram que é um campo algo escorregadio. Apesar de funcionar como uma forma de dar a conhecer o seu trabalho nacional e internacionalmente, e das vantagens financeiras que traz, ainda não sentiram a necessidade de ser representados por uma galeria, porque ainda não lhes faltou trabalho e são livres de fazer o que bem entenderem, desta forma, sem pressões. Vão dando resposta, sobretudo aos convites que lhes são feitos, pois parece-lhes mais conveniente ter um ponto de partida para começar a trabalhar, porém, não se limitam a isso, continuando a trabalhar em projectos paralelos, e a tentar enriquecer os seus conhecimentos no campo da fotografia, motivo pelo qual concorreram ao curso da Gulbenkian. Já próximo do final da conferência, fomos convidados a intervir e a conversa tomou um rumo diferente, mais direccionado para nós, alunos, em que os fotógrafos partilharam opiniões acerca do seu trabalho, experiências, e deram alguns conselhos úteis para a nossa prática fotográfica no futuro. Acerca do Ar.Co partilharam que é uma escola com um funcionamento um pouco diferente daquele a que estamos habituados no IPT, pois não tem avaliações, «faz-se o trabalho há medida que vai havendo tempo», não tem uma componente teórica muito forte e a passagem de ano é feita no final de cada ano lectivo mediante a apresentação de um portfólio. Desta forma há uma grande responsabilização do aluno, este que tem que trabalhar sobretudo sozinho, ser capaz de encontrar o seu ritmo próprio de trabalho, tem uma grande liberdade criativa, sendo orientado basicamente pelo seu tutor. Do concurso ANTECIPARTE tiveram uma experiência muito positiva, pois entre o momento da selecção e da exposição conseguiram produzir algum trabalho novo, ao que parece «as pessoas são convidadas a participar e a produzir trabalho novo para a exposição». Explicaram que as séries não funcionam «como um castelo de cartas em que cada imagem desempenha uma função específica», são imagens pensadas isoladamente que acabam por ter a mesma linguagem e que se encaixam num conjunto. Daí a preocupação com o vestuário das suas personagens, por exemplo, que é sempre neutro e não pretende trazer informação extra à leitura da imagem. Partilharam que é importante ter sempre alguém que veja o nosso trabalho de uma forma objectiva e o critique ajudando-nos na edição do mesmo, porque é quase impossível conseguirmos distanciarmo-nos dele, e para além do mais, «muitos trabalhos vivem do confronto de opiniões» Relativamente às críticas ao trabalho, explicaram-nos que «há questões pertinentes que podem surgir de uma crítica negativa». Em primeiro lugar temos que saber bem o que queremos transmitir com o nosso trabalho, perceber se o conseguimos ou não mostrando-o a outros, comparando a opinião destes com a nossa, concluir o que é que está bem, o que é que falhou, se é necessário repeti-lo, alterando um ou outro pormenor, etc. Contudo, temos que ser firmes nas nossas convicções e não deixar que as críticas influenciem completamente o nosso trabalho, «quando as críticas convergirem nos mesmos pontos» temos que estar alerta, pois é evidente que haja uma razão para isso, mas quando as críticas forem muito díspares, temos que discernir quais é que nos interessa realmente interiorizar, «há opiniões provocadoras, radicais, que servem para sabermos justificar o nosso trabalho». A «honestidade», a «franqueza», o «profissionalismo» são elementos muito importantes para os fotógrafos, no que concerne ao seu trabalho. * O seu mais recente trabalho pode ser visto na exposição que vigora na Sede da Fundação Calouste Gulbenkian, desde o dia 12 de Maio até dia 15 de Junho, na Galeria de Exposições Temporárias, no Piso 01, de 3ª a Domingo, entre as 10:00 e as 18:00, sendo a entrada livre.
Pedimos desculpa pela inexistência do artigo sobre a conferência do Daniel Malhão, mas ainda não se encontra disponível.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Estatutos
Capítulo I
Denominação, Sede e Objectivos
Artigo 1º
É constituída e funcionará por tempo indeterminado a associação que adopta a denominação de Núcleo de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar (NFIPT) e ficará a regular-se pelos presentes estatutos.
Artigo 2º
A sede do NFIPT será na cidade de Tomar.
Artigo 3º
O NFIPT é completamente independente do Estado, associações de natureza confessional e organizações políticas, não podendo prosseguir fins de natureza partidária.
Artigo 4º
São objectivos do NFIPT:
- Funcionar como ligação entre alunos, corpo docente do Departamento de Fotografia, o Instituto Politécnico de Tomar e outras instituições;
- O apoio à produção de projectos e à divulgação dos trabalhos dos alunos através de protocolos com instituições;
- Actividades com vista a enriquecer os conhecimentos no campo da fotografia, incluindo o melhoramento da biblioteca de fotografia.
Capítulo II
Órgãos
Artigo 5º
Composição
São órgãos do NFIPT:
a) Assembleia Geral
b) Direcção
c) Concelho Fiscal
Secção I
Assembleia Geral
Artigo 6º
Definição
A Assembleia Geral é órgão máximo deliberativo do NFIPT sendo as suas decisões vinculativas às restantes estruturas.
Artigo 7º
Composição
1- A Assembleia Geral e composta por todos os sócios em pleno gozo dos seus direitos associativos, sendo presidida por uma mesa que se constitui como um órgão autónomo, sem direito a voto, e composta por:
a) Presidente
b) Vice-presidente
c) Secretario
Artigo 8º
Competências
Compete a Assembleia Geral:
1) Eleger os membros dos órgãos;
2) Aprovar o plano de actividades e o relatório de contas;
3) Deliberar sobre quaisquer assuntos respeitantes ao NFIPT nos termos daquilo que serão os seus objectivos;
4) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre os regulamentos internos;
5) Todas as deliberações não compreendidas nas atribuições legais ou estatuárias dos outros órgãos do NFIPT;
6) Destituir os titulares dos órgãos;
7) A extinção do NFIPT.
Artigo 9º
As deliberações da Assembleia Geral são aprovadas por maioria simples, à excepção da destituição dos corpos gerentes e da alteração dos estatutos, para os quais serão necessárias uma maioria qualificada de dois terços dos presentes.
Secção II
Direcção
Artigo 10º
Definição
A Direcção é o órgão executivo do NFIPT, assegurando a sua gestão corrente.
Artigo 11º
Composição
A Direcção do NFIPT é composta por sete membros, sendo um presidente, um vice-presidente, um secretário, um tesoureiro e três vogais.
Artigo 12º
Competências
São competências da Direcção:
1- Cumprir e executar as deliberações da Assembleia Geral;
2- Cumprir e fazer cumprir os regulamentos do NFIPT;
3- Requerer ao Presidente da mesa da Assembleia Geral, ou ao seu substituto, a convocatória da Assembleia Geral;
4- Elaborar o plano de actividades e o orçamento;
5- Elaborar e apresentar em Assembleia Geral, antes de findar o mandato, o relatório de actividades e relatório de contas;
6- Incentivar e estimular a participação dos estudantes de Fotografia na vida do Curso;
7- Administrar o património do NFIPT;
8 - Representar o NFIPT;
9- Retirar a qualidade de sócio efectivo, quando tal se justifique, sendo essa deliberação tomada em reunião de Direcção e cabendo ao visado a possibilidade de recurso para a Assembleia Geral;
10 - Aceitar subsídios, doações ou legados;
11 - Exercer as demais competências que Assembleia Geral nela delegar;
12 - Admitir novos sócios efectivos;
13 - Propor à Assembleia Geral a atribuição da categoria de sócio honorário.
Secção III
Concelho Fiscal
Artigo 13º
Definição
O Concelho Fiscal é órgão fiscalizador do NFIPT e reúne por convocação do seu Presidente, pelo menos, uma vez por ano.
Artigo 14º
Composição
O concelho fiscal e composto por três elementos, que ocuparão os seguintes cargos:
a) Presidente
b) Vice-Presidente
c) Secretário
Artigo 15º
Competências
Compete ao Concelho Fiscal:
1- Elaborar o parecer anual sobre o relatório de contas apresentado pela Direcção;
2- Solicitar aos demais órgãos directivos todas as informações necessárias ao seu normal funcionamento;
3- Fiscalizar todos os actos da Direcção e o cumprimento dos Regulamentos Internos;
4- Requerer ao Presidente da mesa da Assembleia Geral, ou ao seu substituto, a convocatória da Assembleia Geral extraordinária, se necessário e justificando o pedido.
Capítulo III
Sócios
Artigo 16º
Definição
1- Podem ser sócios, todos os alunos inscritos no Curso de Fotografia do IPT;
2- Existem três categorias de associados, a saber:
a) Sócios Inerentes, todos aqueles que estiverem inscritos no curso de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar;
b) Sócios Efectivos, são os sócios inerentes que concordam com os estatutos e detém a sua situação de cotas regularizada.
c) Sócios Honorários são aqueles que tenham merecido da Assembleia Geral a atribuição dessa qualidade, não detendo poder deliberativo.
Artigo 17º
Direitos dos Associados
São direitos dos Associados:
1- Participar nas actividades do NFIPT;
2- Solicitar todo o esclarecimento sobre o funcionamento do mesmo;
3- Exigir o cumprimento dos estatutos;
4- Recorrer de sanções que lhe forem aplicadas e das decisões que considerem contraditórias aos estatutos;
5- Ser titular de um documento comprovativo da sua qualidade de sócio;
6- Eleger e ser eleitos para os corpos gerentes, com excepção aos Sócios Honorários;
7- Participar e votar na Assembleia Geral;
Referente aos Sócios Efectivos:
8- Deter, excepcionalmente, prioridade no acesso a actividades organizadas pelo núcleo, nas quais, por limitações de ordem prática, o número de vagas não permita a participação de todos os interessados;
9- Ao Sócio Efectivo assiste o direito de o deixar de o ser;
Referente aos Sócios Honorários:
10- O Sócio Honorário pode participar na Assembleia Geral, quando convocado pela Direcção do NFIPT;
Artigo 18º
Deveres dos Associados
São deveres dos Associados:
1- Cumprir as disposições estatutárias do NFIPT, bem como as deliberações dos seus órgãos;
2- Efectuar pontualmente os pagamentos a que sejam obrigados;
3- Zelar pelo património do NFIPT, assim como qualquer espaço ou meio utilizado pelo mesmo;
4- Indemnizar o NFIPT de qualquer dano ou extravio de objectos ou valores a este pertencentes;
Referente aos sócios efectivos:
5- Colaborar com a Direcção;
6- Todo o Sócio Efectivo que queira deixar de o ser, deverá comunicar à direcção antes do findar do respectivo ano lectivo.
Artigo 19º
Sanções ou Exclusões
1- Os membros do NFIPT podem ser sancionados ou excluídos das suas actividades e regalias por decisão da Direcção;
2- Todas as sanções são objecto de regulamento interno;
3- Nenhuma das sanções pode ser aplicada caso não tenham sido comunicadas por escrito ao membro em causa os factos e infracções imputadas.
4- O membro tem direito, no prazo de 30 dias, a apresentar a sua defesa com indicação das provas.
CAPITULO IV
Eleições
Artigo 20º
Comissão Eleitoral
1- A candidatura das listas será apresentada ao Presidente da Assembleia Geral da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologias de Tomar (AE ESTT);
2- Após a entrega das listas candidatas será formada uma Comissão Eleitoral, constituída pelo presidente da Assembleia Geral da AE ESTT, que presidirá, e por dois elementos de cada lista candidata, a qual é responsável pela coordenação de todo o processo eleitoral e garantia de plena igualdade de possibilidades a todas as listas;
3- Os dois representantes de cada lista são obrigatoriamente elementos constituintes da lista, independentemente do cargo a que se candidatam;
4- A Comissão Eleitoral reunirá no dia útil imediato ao dia do término do prazo de entrega das listas candidatas, para cumprimento dos seus objectivos;
5- A Direcção, condução e realização de todo o processo eleitoral passa a ser da responsabilidade da Comissão Eleitoral a partir da altura em que são afixadas publicamente as listas concorrentes a sufrágio;
6- É da competência da Comissão Eleitoral:
a) Definir e elaborar tudo o que for necessário para a efectivação de um acto eleitoral livre, justo e democrático, que respeite os princípios enunciados nos presentes estatutos, desde a impressão dos boletins de voto, determinação das assembleias de voto e outros;
b) Indicar os delegados das listas que irão estar nas assembleias de voto durante a realização do acto eleitoral;
c) Abrir e encerrar as assembleias de voto;
d) Efectuar a contagem dos votos e afixar os resultados eleitorais, logo que os apure;
e) Arquivar todos os documentos relativos ao processo eleitoral, incluindo boletins de voto, por um período não inferior a cinco anos.
Artigo 21º
Listas Candidatas
1- Só poderão concorrer às eleições para os órgãos sociais do NFIPT as listas e os programas concordantes com os princípios do movimento associativo: democraticidade, representatividade, unicidade, apartidarismo e arreligiosidade; não serão portanto aceites listas que perfilem programas partidários, crenças religiosas que comprometam as características unitárias que presidem a existência de uma associação representativa de todos os estudantes do Curso de Fotografia, podendo neste caso, a Mesa da Assembleia Geral, recusar a lista concorrente, justificando tal atitude pelo desrespeito aos princípios invocados;
2- A Direcção, a Mesa da Assembleia Geral e o Concelho Fiscal do NFIPT, são eleitos em lista fechada, por voto universal e secreto de todos os membros do Curso de Fotografia;
3- Todas as listas candidatas aos órgãos sociais do NFIPT, tem a obrigatoriedade de acompanhar a sua candidatura com um programa de intenções;
4- A apresentação das listas deverá ter uma duração de dois dias úteis e decorrerá duas semanas antes da realização do acto eleitoral;
5- Nas listas candidatas deve obrigatoriamente constar a assinatura de todos os elementos candidatos, assim como a sua identificação pelo número mecanográfico do curso, ano de frequência e número de bilhete de identidade, incluindo a data de emissão e arquivo de identificação;
6- Cada aluno do Curso de Fotografia pode unicamente fazer parte de uma lista candidata;
7- As listas candidatas devem ser subscritas por um número mínimo de 20 por cento dos alunos do Curso de Fotografia;
8- Na subscrição de listas os subscritores devem ser identificados pela sua assinatura e pelo seu número mecanográfico;
9- Os alunos do Curso de Fotografia podem subscrever mais que uma lista;
10- Só poderão ser aceites as candidaturas que se proponham preencher, integralmente o número de lugares de cada órgão;
11- Terminando o prazo de apresentação das listas candidatas, serão processados, se necessário, as alterações indicadas pela Comissão Eleitoral; no prazo máximo de vinte e quatro horas o Presidente da Mesa da Assembleia da AE ESTT fará afixar as listas admitidas a sufrágio.
Artigo 22º
Campanha Eleitoral
1- A campanha eleitoral devera ter uma duração de, no mínimo três dias úteis consecutivos, e no máximo cinco dias úteis consecutivos; após este período, e antes do dia previsto para sufrágio, haverá um período de reflexão de no mínimo vinte e quatro horas, no qual não serão permitidos quaisquer actos de campanha eleitoral;
2- A Campanha Eleitoral será fiscalizada pela Comissão Eleitoral, no intuito de defender e respeitar o princípio de igualdade e possibilidades para todas as listas candidatas;
3- Durante a campanha eleitoral as listas candidatas podem utilizar os meios que acharem necessários para transmitir aos alunos do Curso de Fotografia a sua mensagem, desde que seja honrado o princípio de igualdade e respeito por todas as listas concorrentes;
4- Deve a Comissão Eleitoral, se assim for da intenção de alguma das listas candidatas, promover debates eleitorais entre as listas candidatas onde se debaterão os diferentes programas de actividade eleitoral e outras questões que os alunos queiram ver esclarecidas pelos representantes das mesmas, desde que esta seja manifestada com o mínimo de quarenta e oito horas de antecedência ao acto de termino da campanha;
5- Deve o Presidente da Comissão Eleitoral moderar o debate para garantir o princípio de igualdade e possibilidades para todas as listas;
6- As listas candidatas podem desistir até ao final da campanha eleitoral mediante documento entregue à Comissão Eleitoral assinado por todos os seus membros;
Artigo 23º
Acto Eleitoral
1- O acto eleitoral devera realizar-se num dia útil tendo a duração de oito horas;
2- São constituídas Assembleias de Voto em número indeterminado, estabelecidas mediante o número de alunos existentes e tendo em vista apenas as estritamente necessárias para garantir uma rápida votação aos alunos;
3- A formação das Assembleias de Voto, a sua abertura e encerramento, assim como a selagem das urnas, é da inteira responsabilidade da Comissão Eleitoral;
4- Cada aluno do Curso de Fotografia tem direito a um voto;
5- Na votação os alunos deverão fazer-se acompanhar por qualquer documento de identificação válido, com fotografia, podendo exercer o seu direito de voto desde que o seu nome esteja regularmente inscrito no caderno eleitoral;
6- A contagem dos votos realizar-se-á imediatamente após o fecho das urnas e esta será da responsabilidade exclusiva da Comissão Eleitoral;
7- Terminando o escrutínio dos votos será declarada vencedora a candidatura que obtenha a maioria absoluta dos votos expressos, excluindo-se os votos brancos e nulos, iniciando esta de imediato as suas funções e entrando em gestão corrente até à tomada de posse, devendo esta ocorrer num prazo máximo de dois dias úteis.
Artigo 24º
Duração do Mandato
O mandato dos titulares dos diferentes cargos do NFIPT tem a duração de um ano.
Capítulo V
Disposições Finais e Transitórias
Artigo 25º
Os presentes estatutos só poderão ser alterados em reunião da Assembleia Geral expressamente convocada para o efeito, por proposta subscrita por maioria dos membros que compõem os órgãos do NFIPT ou dos sócios, devendo o aviso convocatório ser dirigido a cada sócio com pelo menos 20 dias de antecedência.
Artigo 26º
As dúvidas e casos omissos nos presentes estatutos serão resolvidos em reunião conjunta dos seus órgãos.
Denominação, Sede e Objectivos
Artigo 1º
É constituída e funcionará por tempo indeterminado a associação que adopta a denominação de Núcleo de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar (NFIPT) e ficará a regular-se pelos presentes estatutos.
Artigo 2º
A sede do NFIPT será na cidade de Tomar.
Artigo 3º
O NFIPT é completamente independente do Estado, associações de natureza confessional e organizações políticas, não podendo prosseguir fins de natureza partidária.
Artigo 4º
São objectivos do NFIPT:
- Funcionar como ligação entre alunos, corpo docente do Departamento de Fotografia, o Instituto Politécnico de Tomar e outras instituições;
- O apoio à produção de projectos e à divulgação dos trabalhos dos alunos através de protocolos com instituições;
- Actividades com vista a enriquecer os conhecimentos no campo da fotografia, incluindo o melhoramento da biblioteca de fotografia.
Capítulo II
Órgãos
Artigo 5º
Composição
São órgãos do NFIPT:
a) Assembleia Geral
b) Direcção
c) Concelho Fiscal
Secção I
Assembleia Geral
Artigo 6º
Definição
A Assembleia Geral é órgão máximo deliberativo do NFIPT sendo as suas decisões vinculativas às restantes estruturas.
Artigo 7º
Composição
1- A Assembleia Geral e composta por todos os sócios em pleno gozo dos seus direitos associativos, sendo presidida por uma mesa que se constitui como um órgão autónomo, sem direito a voto, e composta por:
a) Presidente
b) Vice-presidente
c) Secretario
Artigo 8º
Competências
Compete a Assembleia Geral:
1) Eleger os membros dos órgãos;
2) Aprovar o plano de actividades e o relatório de contas;
3) Deliberar sobre quaisquer assuntos respeitantes ao NFIPT nos termos daquilo que serão os seus objectivos;
4) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre os regulamentos internos;
5) Todas as deliberações não compreendidas nas atribuições legais ou estatuárias dos outros órgãos do NFIPT;
6) Destituir os titulares dos órgãos;
7) A extinção do NFIPT.
Artigo 9º
As deliberações da Assembleia Geral são aprovadas por maioria simples, à excepção da destituição dos corpos gerentes e da alteração dos estatutos, para os quais serão necessárias uma maioria qualificada de dois terços dos presentes.
Secção II
Direcção
Artigo 10º
Definição
A Direcção é o órgão executivo do NFIPT, assegurando a sua gestão corrente.
Artigo 11º
Composição
A Direcção do NFIPT é composta por sete membros, sendo um presidente, um vice-presidente, um secretário, um tesoureiro e três vogais.
Artigo 12º
Competências
São competências da Direcção:
1- Cumprir e executar as deliberações da Assembleia Geral;
2- Cumprir e fazer cumprir os regulamentos do NFIPT;
3- Requerer ao Presidente da mesa da Assembleia Geral, ou ao seu substituto, a convocatória da Assembleia Geral;
4- Elaborar o plano de actividades e o orçamento;
5- Elaborar e apresentar em Assembleia Geral, antes de findar o mandato, o relatório de actividades e relatório de contas;
6- Incentivar e estimular a participação dos estudantes de Fotografia na vida do Curso;
7- Administrar o património do NFIPT;
8 - Representar o NFIPT;
9- Retirar a qualidade de sócio efectivo, quando tal se justifique, sendo essa deliberação tomada em reunião de Direcção e cabendo ao visado a possibilidade de recurso para a Assembleia Geral;
10 - Aceitar subsídios, doações ou legados;
11 - Exercer as demais competências que Assembleia Geral nela delegar;
12 - Admitir novos sócios efectivos;
13 - Propor à Assembleia Geral a atribuição da categoria de sócio honorário.
Secção III
Concelho Fiscal
Artigo 13º
Definição
O Concelho Fiscal é órgão fiscalizador do NFIPT e reúne por convocação do seu Presidente, pelo menos, uma vez por ano.
Artigo 14º
Composição
O concelho fiscal e composto por três elementos, que ocuparão os seguintes cargos:
a) Presidente
b) Vice-Presidente
c) Secretário
Artigo 15º
Competências
Compete ao Concelho Fiscal:
1- Elaborar o parecer anual sobre o relatório de contas apresentado pela Direcção;
2- Solicitar aos demais órgãos directivos todas as informações necessárias ao seu normal funcionamento;
3- Fiscalizar todos os actos da Direcção e o cumprimento dos Regulamentos Internos;
4- Requerer ao Presidente da mesa da Assembleia Geral, ou ao seu substituto, a convocatória da Assembleia Geral extraordinária, se necessário e justificando o pedido.
Capítulo III
Sócios
Artigo 16º
Definição
1- Podem ser sócios, todos os alunos inscritos no Curso de Fotografia do IPT;
2- Existem três categorias de associados, a saber:
a) Sócios Inerentes, todos aqueles que estiverem inscritos no curso de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar;
b) Sócios Efectivos, são os sócios inerentes que concordam com os estatutos e detém a sua situação de cotas regularizada.
c) Sócios Honorários são aqueles que tenham merecido da Assembleia Geral a atribuição dessa qualidade, não detendo poder deliberativo.
Artigo 17º
Direitos dos Associados
São direitos dos Associados:
1- Participar nas actividades do NFIPT;
2- Solicitar todo o esclarecimento sobre o funcionamento do mesmo;
3- Exigir o cumprimento dos estatutos;
4- Recorrer de sanções que lhe forem aplicadas e das decisões que considerem contraditórias aos estatutos;
5- Ser titular de um documento comprovativo da sua qualidade de sócio;
6- Eleger e ser eleitos para os corpos gerentes, com excepção aos Sócios Honorários;
7- Participar e votar na Assembleia Geral;
Referente aos Sócios Efectivos:
8- Deter, excepcionalmente, prioridade no acesso a actividades organizadas pelo núcleo, nas quais, por limitações de ordem prática, o número de vagas não permita a participação de todos os interessados;
9- Ao Sócio Efectivo assiste o direito de o deixar de o ser;
Referente aos Sócios Honorários:
10- O Sócio Honorário pode participar na Assembleia Geral, quando convocado pela Direcção do NFIPT;
Artigo 18º
Deveres dos Associados
São deveres dos Associados:
1- Cumprir as disposições estatutárias do NFIPT, bem como as deliberações dos seus órgãos;
2- Efectuar pontualmente os pagamentos a que sejam obrigados;
3- Zelar pelo património do NFIPT, assim como qualquer espaço ou meio utilizado pelo mesmo;
4- Indemnizar o NFIPT de qualquer dano ou extravio de objectos ou valores a este pertencentes;
Referente aos sócios efectivos:
5- Colaborar com a Direcção;
6- Todo o Sócio Efectivo que queira deixar de o ser, deverá comunicar à direcção antes do findar do respectivo ano lectivo.
Artigo 19º
Sanções ou Exclusões
1- Os membros do NFIPT podem ser sancionados ou excluídos das suas actividades e regalias por decisão da Direcção;
2- Todas as sanções são objecto de regulamento interno;
3- Nenhuma das sanções pode ser aplicada caso não tenham sido comunicadas por escrito ao membro em causa os factos e infracções imputadas.
4- O membro tem direito, no prazo de 30 dias, a apresentar a sua defesa com indicação das provas.
CAPITULO IV
Eleições
Artigo 20º
Comissão Eleitoral
1- A candidatura das listas será apresentada ao Presidente da Assembleia Geral da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologias de Tomar (AE ESTT);
2- Após a entrega das listas candidatas será formada uma Comissão Eleitoral, constituída pelo presidente da Assembleia Geral da AE ESTT, que presidirá, e por dois elementos de cada lista candidata, a qual é responsável pela coordenação de todo o processo eleitoral e garantia de plena igualdade de possibilidades a todas as listas;
3- Os dois representantes de cada lista são obrigatoriamente elementos constituintes da lista, independentemente do cargo a que se candidatam;
4- A Comissão Eleitoral reunirá no dia útil imediato ao dia do término do prazo de entrega das listas candidatas, para cumprimento dos seus objectivos;
5- A Direcção, condução e realização de todo o processo eleitoral passa a ser da responsabilidade da Comissão Eleitoral a partir da altura em que são afixadas publicamente as listas concorrentes a sufrágio;
6- É da competência da Comissão Eleitoral:
a) Definir e elaborar tudo o que for necessário para a efectivação de um acto eleitoral livre, justo e democrático, que respeite os princípios enunciados nos presentes estatutos, desde a impressão dos boletins de voto, determinação das assembleias de voto e outros;
b) Indicar os delegados das listas que irão estar nas assembleias de voto durante a realização do acto eleitoral;
c) Abrir e encerrar as assembleias de voto;
d) Efectuar a contagem dos votos e afixar os resultados eleitorais, logo que os apure;
e) Arquivar todos os documentos relativos ao processo eleitoral, incluindo boletins de voto, por um período não inferior a cinco anos.
Artigo 21º
Listas Candidatas
1- Só poderão concorrer às eleições para os órgãos sociais do NFIPT as listas e os programas concordantes com os princípios do movimento associativo: democraticidade, representatividade, unicidade, apartidarismo e arreligiosidade; não serão portanto aceites listas que perfilem programas partidários, crenças religiosas que comprometam as características unitárias que presidem a existência de uma associação representativa de todos os estudantes do Curso de Fotografia, podendo neste caso, a Mesa da Assembleia Geral, recusar a lista concorrente, justificando tal atitude pelo desrespeito aos princípios invocados;
2- A Direcção, a Mesa da Assembleia Geral e o Concelho Fiscal do NFIPT, são eleitos em lista fechada, por voto universal e secreto de todos os membros do Curso de Fotografia;
3- Todas as listas candidatas aos órgãos sociais do NFIPT, tem a obrigatoriedade de acompanhar a sua candidatura com um programa de intenções;
4- A apresentação das listas deverá ter uma duração de dois dias úteis e decorrerá duas semanas antes da realização do acto eleitoral;
5- Nas listas candidatas deve obrigatoriamente constar a assinatura de todos os elementos candidatos, assim como a sua identificação pelo número mecanográfico do curso, ano de frequência e número de bilhete de identidade, incluindo a data de emissão e arquivo de identificação;
6- Cada aluno do Curso de Fotografia pode unicamente fazer parte de uma lista candidata;
7- As listas candidatas devem ser subscritas por um número mínimo de 20 por cento dos alunos do Curso de Fotografia;
8- Na subscrição de listas os subscritores devem ser identificados pela sua assinatura e pelo seu número mecanográfico;
9- Os alunos do Curso de Fotografia podem subscrever mais que uma lista;
10- Só poderão ser aceites as candidaturas que se proponham preencher, integralmente o número de lugares de cada órgão;
11- Terminando o prazo de apresentação das listas candidatas, serão processados, se necessário, as alterações indicadas pela Comissão Eleitoral; no prazo máximo de vinte e quatro horas o Presidente da Mesa da Assembleia da AE ESTT fará afixar as listas admitidas a sufrágio.
Artigo 22º
Campanha Eleitoral
1- A campanha eleitoral devera ter uma duração de, no mínimo três dias úteis consecutivos, e no máximo cinco dias úteis consecutivos; após este período, e antes do dia previsto para sufrágio, haverá um período de reflexão de no mínimo vinte e quatro horas, no qual não serão permitidos quaisquer actos de campanha eleitoral;
2- A Campanha Eleitoral será fiscalizada pela Comissão Eleitoral, no intuito de defender e respeitar o princípio de igualdade e possibilidades para todas as listas candidatas;
3- Durante a campanha eleitoral as listas candidatas podem utilizar os meios que acharem necessários para transmitir aos alunos do Curso de Fotografia a sua mensagem, desde que seja honrado o princípio de igualdade e respeito por todas as listas concorrentes;
4- Deve a Comissão Eleitoral, se assim for da intenção de alguma das listas candidatas, promover debates eleitorais entre as listas candidatas onde se debaterão os diferentes programas de actividade eleitoral e outras questões que os alunos queiram ver esclarecidas pelos representantes das mesmas, desde que esta seja manifestada com o mínimo de quarenta e oito horas de antecedência ao acto de termino da campanha;
5- Deve o Presidente da Comissão Eleitoral moderar o debate para garantir o princípio de igualdade e possibilidades para todas as listas;
6- As listas candidatas podem desistir até ao final da campanha eleitoral mediante documento entregue à Comissão Eleitoral assinado por todos os seus membros;
Artigo 23º
Acto Eleitoral
1- O acto eleitoral devera realizar-se num dia útil tendo a duração de oito horas;
2- São constituídas Assembleias de Voto em número indeterminado, estabelecidas mediante o número de alunos existentes e tendo em vista apenas as estritamente necessárias para garantir uma rápida votação aos alunos;
3- A formação das Assembleias de Voto, a sua abertura e encerramento, assim como a selagem das urnas, é da inteira responsabilidade da Comissão Eleitoral;
4- Cada aluno do Curso de Fotografia tem direito a um voto;
5- Na votação os alunos deverão fazer-se acompanhar por qualquer documento de identificação válido, com fotografia, podendo exercer o seu direito de voto desde que o seu nome esteja regularmente inscrito no caderno eleitoral;
6- A contagem dos votos realizar-se-á imediatamente após o fecho das urnas e esta será da responsabilidade exclusiva da Comissão Eleitoral;
7- Terminando o escrutínio dos votos será declarada vencedora a candidatura que obtenha a maioria absoluta dos votos expressos, excluindo-se os votos brancos e nulos, iniciando esta de imediato as suas funções e entrando em gestão corrente até à tomada de posse, devendo esta ocorrer num prazo máximo de dois dias úteis.
Artigo 24º
Duração do Mandato
O mandato dos titulares dos diferentes cargos do NFIPT tem a duração de um ano.
Capítulo V
Disposições Finais e Transitórias
Artigo 25º
Os presentes estatutos só poderão ser alterados em reunião da Assembleia Geral expressamente convocada para o efeito, por proposta subscrita por maioria dos membros que compõem os órgãos do NFIPT ou dos sócios, devendo o aviso convocatório ser dirigido a cada sócio com pelo menos 20 dias de antecedência.
Artigo 26º
As dúvidas e casos omissos nos presentes estatutos serão resolvidos em reunião conjunta dos seus órgãos.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
RGA do dia 20
Realizou-se na terça-feira, dia 20 de Maio, pelas 18h30 uma RGA dos alunos do Curso de Fotografia do IPT.
No ponto 1 da ordem de trabalhos foram aprovados os estatutos que podem ser consultados no link abaixo:
Estatutos
No ponto 2 foram discutidas várias ideias para as futuras actividades. Assim, porque o ano lectivo está a entrar na recta final e porque não foi atribuido ainda nenhuma verba pela Associação de Estudantes, as primeiras actividades realizar-se-ão no início no próximo ano lectivo com a recepção aos novos alunos e a realização de um concurso de pinhole. Devem todos os colegas enviar as suas propostas para o email do Núcleo para que a Direcção possa preparar um bom plano de actividades para 2009.
Foi ainda aprovada uma moção de protesto contra a política de financiamento do ensino superior a ser entregue no Ministério da Ciência Técnologia e Ensino Superior.
No ponto 1 da ordem de trabalhos foram aprovados os estatutos que podem ser consultados no link abaixo:
Estatutos
No ponto 2 foram discutidas várias ideias para as futuras actividades. Assim, porque o ano lectivo está a entrar na recta final e porque não foi atribuido ainda nenhuma verba pela Associação de Estudantes, as primeiras actividades realizar-se-ão no início no próximo ano lectivo com a recepção aos novos alunos e a realização de um concurso de pinhole. Devem todos os colegas enviar as suas propostas para o email do Núcleo para que a Direcção possa preparar um bom plano de actividades para 2009.
Foi ainda aprovada uma moção de protesto contra a política de financiamento do ensino superior a ser entregue no Ministério da Ciência Técnologia e Ensino Superior.
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